Tocantins, 28 de March de 2024 - Mira Jornal - 00:00

Quando o desejo coletivo é sufocado.

Quando o desejo coletivo é sufocado.

Friday, 28 de April de 2017, às 06h 09min
De acordo com o comentarista Wemerson Oliveira dos Santos, a resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo ele, o “brasileiro” age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer? Conforme esse estudo, a crença de que “não vai dar em nada” é o discurso comum entre os “não-reclamantes”. É uma mistura de vergonha, medo e falta de credibilidade nas autoridades.

O brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna. Exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia. Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca.

O antropólogo Roberto da Matta diz que não se pode dissociar esse comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o “brasileiro” achar que não tem moral para reclamar do político corrupto.

Bem, se você é uma pessoa que reclama, protesta, faz valer o seu direito, você é exceção no Brasil. Todos os estudos feitos sobre o comportamento do “brasileiro” apontam numa mesma direção: somos passivos.

Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor? (ou Um Sorriso e Uma Lágrima)

Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor? (ou Um Sorriso e Uma Lágrima)

Monday, 23 de May de 2016, às 23h 14min
Na última sexta-feira, dia 20, foi comemorado o aniversário de Palmas, capital do Tocantins. Na oportunidade foi festejado, segundo as divulgações, os 27 anos do lançamento da ‘Pedra Fundamental, ’ para a construção de uma cidade para ser a capital definitiva do Estado do Tocantins.

Lembro que o Estado foi criado pela promulgação da Constituição Brasileira em 5 de outubro de 1988. Lembro ainda que dia 7 de dezembro, o então município de Miracema do Norte, foi escolhido para ser capital provisória do Tocantins, até que fosse criado e construído o município de Palmas para onde seria transferida a Capital do Tocantins, de acordo com o projeto do primeiro governador José Wilson Siqueira Campos.

Segundo a história, em 1º de janeiro de 1989, foi instalada a primeira capital, a partir de onde nasceram os três poderes estaduais. Data que marca também a composição do nome de Miracema do Norte, para ser do Tocantins.

Aquele ano (1989) Miracema foi capital, quando foi berço nascedouro de tudo, principalmente da Carta Magna (Constituição) do Estado. Palmas passou a existir, mesmo de forma improvisada, a partir de 1º de janeiro de 1990.

É histórico e verdadeiro que Palmas teve apenas sete meses e dez dias (de 20 de maio a 31 de dezembro de 1989) para ser criada com a manobra dos então Executivo e Legislativo, com aquiescência do Judiciário, para inverter direitos e deveres de Taqurussu do Porto com a área em construção e adjacências que hoje é Palmas. Tudo às pressas devido a indisposição entre o Siqueira Campos e o então prefeito de Miracema, Sebastião Borba.

A precipitação de Siqueira o fez lançar o inicio da obra que mesmo inconclusa recebeu toda a estrutura governamental, abrigada em barracões de madeira com água precária e esgoto a céu aberto.

Quando se festeja o aniversário de Palmas, nasce um sorriso em muitos rostos, pelo testemunho de uma cidade construída, pela maravilha que se tornou a capital do Tocantins e pela emoção de estar nela ou próxima cultivando perspectiva de futuro.

Mas, em poucos, como nesse velho escriba, depois do sorriso correm lágrimas de tristeza, não somente pelo descaso imposto àquela que foi capital do Tocantins, mas também pela injustiça do não reconhecimento do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1989, quando foi capital e serviu de ventre para o Estado nascer. Nas comemorações apagam o ano que Miracema foi capital provisória, que acrescentam aos 26 anos da existência de Palmas como capital.

Para nós outros, dia 20 de maio 1989 é o dia que Miracema foi condenada ao caos a partir do primeiro dia do ano seguinte.
Agora esse último dia 20, Palmas completa 27 anos de lançamento da construção de barracões de madeira, porque a capital, ainda ficou com Miracema até o último dia daquele ano.
Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor?

Mães com os filhos e mães com Deus

Mães com os filhos e mães com Deus

Sunday, 08 de May de 2016, às 11h 40min
Hoje é um dia festivo e alegre para muitos; e saudoso e triste para muitos também.
Muitos que lêem este ‘velho escriba’, têm suas mães em vida para agradecer e comemorar, mas destes muitos festejam, longe dos olhos e perto do coração. Outros tantos sofrem uma saudade que dói, mas que é preciso resistir para exercer os ensinamentos da mãe amada.


A figura da Mãe simboliza a presença de Deus.
Segundo a Bíblia, Deus enviou Jesus Cristo, através de uma Mãe. Segundo a Ciência a existência do Universo tem como causa e existência da mãe Energia, ou a célula de Deus. Seja qual for a crença, pois até a ciência atesta que a energia que deu inicio a tudo é conhecida por Deus, é incontestável que esse átomo que deu inicio a tudo que existe, pode tudo, por isso é onipotente, está em todo lugar, por isso é onipresente, nos faz entender que o corpo fisco morre, transforma-se em pó da terra, mas o que chamamos de alma, a energia que nos faz aquilatar Inteligência e sentimentos, nunca morre, se recolhe para a energia maior (Deus) e continuar sua missão nessa ou noutra esfera de vida.

Por isso, e mais alguma coisa, religiões pregam um grande encontro, um encontro final, quando todos os humanos restariam suas contas da vida. Já a ciência tenta comprovar que, quando o corpo morre, a alma (energia) despreende-se para a energia maior, Deus, de onde, de acordo com a significância para Deus, poderá interagir ou interceder junto e para com os seus entes vivos ou mortos.
Resumindo, se acredita e tem fé, a energia que deu vida física a sua mãe, pode sim te confortar, te socorrer e te fazer crescer.
 

Miracema Capital, uma história real.

Miracema Capital, uma história real.

Monday, 07 de December de 2015, às 18h 27min

Esta segunda-feira, dia 7 de dezembro, registra os 17 anos que Miracema do Tocantins foi escolhida para ser o berço nascedouro de mais um estado da federação, criado há exatos 63 dias (5 de outubro de 1988).
Naquela oportunidade, o líder político que abraçou a causa de Teotônio Segurado, então deputado federal José Wilson Siqueira Campos, principal contemporâneo para divisão do Goiás, foi o primeiro governador do Estado do Tocantins e teve a missão de escolher a capital. Porém, cultivava o sonho, assim como Juscelino Kubitschek, de construir uma cidade.


A despeito de Araguaína, Gurupi e Porto Nacional, que pressionavam para ser a capital do Tocantins, Siqueira Campos viu em Miracema, que nada postulava, a escolha ideal para agradecer o fiel escudeiro e médico, Raimundo ‘Boi’ Nonato Pires dos Santos, e ainda evitar empecilhos para construir uma cidade numa provável acirrada disputa entre os postulantes a sediar o Governo do Tocantins.

Assim foi feito: Naquele 7 de dezembro de 1988, a então pacata cidade de Miracema do Norte, após contatos telefônicos (Presidente Sarney/Siqueira Campos/Raimundo Boi), o nome Miracema ecoou em todo o Brasil, arrastando desbravadores, aventureiros, oportunista, investidores, empreendedores, sonhadores e toda espécie de gente de todos os lugares.

Neste solo nasceu os Três Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), destes nasceram seus organismos.
Nesta terra foram plantados extensões do Governo Federal.

Enfim, o Tocantins nasceu aqui.

Miracema é mãe porque emprestou seu ventre para nascer um estado e foi berço porque amparou e protegeu esse estado.
Assim como uma mãe, teve um filho que dela nasceu, que amamentou e cuidou, sabendo que não era pra si, pois sabia do sonho de Siqueira, mas também sonhava que tivesse tempo de ser cuidada como mãe para ver seus filhos miracemenses nativos e adotivos, felizes e realizados. Mas o sacrifício não valeu à pena. Anteciparam seus dias de importância quando arrancaram-lhe o filho que tornou-se ingrato, injusto e envergonhado de lembrar-se de onde nasceu.

Era público e notório que Miracema seria capital provisória, até que se construísse uma cidade infra estruturalmente completa para transformar-se em capital definitiva.

Um desacordo de interesses, supõe-se, entre o então prefeito da cidade Sebastião Borba e governador Siqueira Campos, provocou a transferência da capital para Palmas, ainda inacabada.

Segundo analistas, o pivô do imbróglio foi o recurso que a cidade recebia de FPM (Fundo de Participação dos Municípios), por ser capital de estado, equivalente ao que recebia, por exemplo, Goiânia capital do Goiás.

Miracema passou a ser capital do Tocantins a partir de 1º de janeiro de 1989. Já no dia 20 de maio daquele ano, Siqueira Campos lançava a ‘Pedra Fundamental’ para a construção de Palmas.

Com as desavenças, intolerância e egoísmo dos protagonistas da decadência de Miracema do Tocantins, em 1º de janeiro do ano seguinte (1990), exatos 7 meses e 14 dias do inicio de uma obra que duraria pelo menos cinco anos, a capital foi transferida para Palmas, graças também a uma estratégia envolvendo Siqueira Campos e o prefeito de Taquaruçú, Fenelon Barbosa, a Câmara Municipal, além da Assembleia Legislativa do Tocantins, então presidida por Raimundo Boi.

Os Três Poderes estaduais tiveram seus organismos instalados de forma precária, sob barracões de madeira, em áreas inóspitas, entre lamas ou poeiras sazonais, com precariedade no abastecimento de energia elétrica, água e esgoto a céu aberto.

Enquanto isso, Miracema mergulhada num profundo caos a olhos nus, sofreu como uma mãe despejada pelo próprio filho, como uma noiva abandonada no altar.

Foram-lhe virando as costas investidores, políticos empresários e muitos que começaram ou ganharam peso e força aqui na terra de Pedro Praxedes.

Por sua vez, o Estado, tentando compensar um pouco do mal, versou em sua Carta Magna o Art. 161, que anualmente, nesta data, transfere a sede do Governo para a primeira capital.

Fato que somente acontece quando existe algum interesse por trás, mas na maioria das vezes não acontece, desrespeitam a Constituição do Estado, ou acontece acanhadamente com apenas um ou outro Poder Estadual.

Enquanto isso... mais um 7 de dezembro e as mesmas hipocrisia num altar de barro sob a chuva da esperança.
 

Ele nos deixou; “Esse cara morreu”.

Ele nos deixou; “Esse cara morreu”.

Thursday, 01 de January de 2015, às 08h 00min
Ele nos deixou; “Esse cara morreu”.

É. Ele já não convive mais com a gente; se foi para não mais voltar.
Bastante idoso, era chamado de velho e até rabugento, principalmente quando estava nos seus últimos dias, quando hesitava em morrer se não lhe garantissem uma despedida festiva.


Acho até que ele era um cara do bem, transvestido de rude, às vezes truculento, mas no fundo bem intencionado. Talvez nós é que não soubemos entender o livre arbítrio que ele nos proporcionou.

Assim como no futebol, quando o artilheiro da contenda que perde o gol decisivo é defenestrado pelos sacripantas, esse cara foi julgado e condenado por muitos de nós que não logramos êxitos nas pelejas da vida.

Se não pudemos brincar o carnaval nem a micareta, viajar na semana santa, sentir o orgasmo das férias e engolir uma páscoa sem ovos;
se nosso time não ganhou o estadual nem o brasileirão e se a seleção perdeu o mundial de forma humilhante em casa;
se esqueceram nosso aniversário, se os governos nos traíram, os parlamentares se corromperam e a presidente deu dor ou prazer é a mesma;
e até mesmo se amigosse converteram em inimigos, familiares se omitiram no socorro e o casamento se desmoronou;
finalmente, se a empresa quebrou, o emprego faltou e o mundo caiu, culpamos esse cara.

Muitos de nós, festejarmos o ano que chega ou comemoramos a morte desse cara que se foi, em quem  depositamos nossas culpas e fracassos.

Na verdade esse cara já viveu o outro lado, quando nascia e seu antecessor morria.
A diferença entre ele e outros é que alguns deixam marcas que nos fazem reviver e outros, deixam cicatrizes que nos obrigam a esquecer.

Esse cara que chamávamos por ‘2014’, que deu a cada um de nós, 365 dias com 24 horas cada, para que pudéssemos escolher como gastar, é denominado ‘tempo’.
Agora, se esse tempo, que rotulamos de2.014, foi bom ou ruim, a responsabilidade é de cada um de nós, pela sua aplicação, desperdício ou ociosidade.

Não obstante, esse velhinho que nos deixou, morava dentro da gente; era nosso servo. Obedecia nossa cabeça e nosso coração.

Mas como somos humanos: se foi bom, o orgulho é nosso; se foi ruim, a culpa é dele.

Que venha o ano novo, que já chamamos de 2.015  !


 

O dia que o Governo do Estado rasga a Constituição do Tocantins

O dia que o Governo do Estado rasga a Constituição do Tocantins

Wednesday, 10 de December de 2014, às 09h 45min
A primeira capital do Tocantins, foi desrespeitada, mais uma vez.

No último domingo, dia 7 de dezembro, Miracema do Tocantins, voltaria a ser capital do Estado, atendendo o dispositivo constitucional que transfere a capital definitiva para a capital provisória por um dia, quando os Três Poderes do Tocantins, são determinados por Lei a despacharem suas ações a partir da cidade que serviu de berço para o Estado.


No Palácio Araguaia, nenhum comentário, assim como na Assembleia Legislativa, tampouco no Tribunal de Justiça.
Criaram uma Lei para adoçar o paladar de quem foi obrigado a engolir sapos, descasos e desdéns. Castigos impostos a uma cidade que, se pecou, foi por ter sido capital provisória.

A Carta Magna do Tocantins, chamada Constituição Estadual, foi redigida e aprovada ne então capital provisória Miracema do Tocantins, na primeira sede do Parlamento tocantinense, mas praticamente todos os anos - no dia 7 de dezembro – é rasgada como se fosse um bilhete imprestável, equiparando o conteúdo aos que assinaram a Lei.


A saga política de Miracema

A saga política de Miracema

Friday, 05 de December de 2014, às 11h 26min
A saga política de Miracema

A partir da criação do Estado do Tocantins, em 1988, Miracema então do Norte, escolhida para ser capital do mais novo estado brasileiro, convive politicamente com duas facções: o tradicional, a favor e contra, situação e oposição e até o absurdo, mandantes e adversários, eu mando e tu obedece.

Mesmo quando o então prefeito rezava na cartilha do governador, como aconteceu com Borba e depois seu vice Osmar, perante Siqueira Campos e Boanerges, perante Moisés Avelino, Miracema do Tocantins era sempre colocada em plano inferior, talvez por ter sido capital provisória em detrimento de Gurupi, Porto Nacional e Araguaina, que queriam o status para transformar-se capital definitiva.

Estes governantes mergulharam Miracema num caos infinito onde os administradores davam braçadas em lamas para manterem-se pelo mesmo boiando num pântano de amargura.

A boa nova veio com o governo de Marcelo Miranda que - mesmo com o prefeito do município como oposição - se pouco fez, pelo menos honrava os dias 7 de dezembro (quando Miracema é capital por um dia) e deu o pontapé inicial para a construção da Ponte Padre Cícero, ao lançar o edital para a realização de um sonho miracemense.

Mas a alegria durou pouco. Pelos mesmos erros de outros, Marcelo foi cassado, rompendo com isso o fio de esperança da terra de Eurípedes Coelho, Delfino Araújo, Oscar Sardinha e outros ícones da história da outrora pacata cidade.

Gaguin, em seu diminuto governo, deu andamento e deixou a ponte quase concluída. Se isso não fizesse, possivelmente ainda não teríamos ponte, isto porque, o interesse de parte da mídia e a astucia dos opositores, fê-lo perder a eleição por pouco; muito pouco mesmo.

Sem reconhecer a hora de parar, Siqueira voltou ao governo pela quarta vez e conseguiu obscurecer os três anteriores. Quem sabe, no Senado, teria uma saída honrosa.

O retrocesso do Estado provocado pelas péssimas administrações de Siqueira Campos e seu sucessor Sandoval Cardoso - que para Miracema, simbolicamente, parecia um pé de gigante, pressionando o peito de individuo para as profundezas do pântano – deixou os miracemenses feridos de morte: auto estima baixo, amor próprio subtraído e desconfiança e descrédito generalizado.

Agora, no apagar da luzes deste fúnebre período, Marcelo está de volta. De volta também as esperanças perdidas, o resgate social e o respeito à primeira capital do Tocantins.

Aquele governador que olha nos olhos, que aperta a mão olhando para o cumprimentado, que emociona-se durante uma fala e sorri sem defende-se da fotografia, que respeita o adversário político o tanto quando o aliado, enfim, aquele governante que não traduz adversário por inimigo, chega para, quem sabe, assoprar a brasa que sobrou entre as cinzas daquela que é a mãe do Tocantins, porque o Estado nasceu a partir dela.

O miracemense é tão forte, bastante resistente e até suficientemente sonhador que, basta um sopro de vida, através do assoprar desta brasa da esperança, que logo transformar-se-á numa tocha que ajudará iluminar a si e aos irmão municípios tocantinenses.



O dia que Miracema ... (parou-acabou-acordou-recomeçou)

O dia que Miracema ... (parou-acabou-acordou-recomeçou)

Monday, 24 de March de 2014, às 01h 07min

O dia que Miracema ... (parou-acabou-acordou-recomeçou)

Aparentemente com carencia de comando, a Câmara Municipal de Miracema do Tocantins, viu-se embaraçada com o episódio iniciado com o Requerimento nº 042/2014 de autoria da vereadora Maria Bala (Hadul de Carvalho Bucar Alencar)/PRTB, que pede o afastamento da prefeita Magda Borba/PR por 180 dias para que diversas deliberações administrativas fossem  investigadas pelos parlamentares municipais.

A propositura, cujo protocolo autorizado pela presidencia da Casa de Leis, supostamente recheado de provas documentais foi deliberado na sessão do último dia 17, mas postergado pelo pedido de vista de um vereador aliado da prefeita, Nasci da Ótica/PROS.

Segundo o ex-vereador Herlan Torres/PT, pedido de vista  não caberia em requerimento e sim em projetos de lei e de resolução.

Também a propositura deveria sofrer um parecer da  assessoria juríca da Cãmara até por fim ser adentrada em sessão, fato supostamente não observado pelo presidente Alberane Borba/PSDB, segundo um ex-presidente.

A principio, na sessão acontecida na noite desta sexta-feira (21), existia a expectativa do vereador Natan do Fórum/PR, que compôe a dupla de aliados da prefeita na Câmara, pedisse vistas também para ganhar tempo. Mas, de posse de um Mandato de Segurança impetrado pela gestora, o juiz deu em caráter liminar, parecer favorável á Magda Borba.

A liminar, concedida pelo juiz Wellington Magalhães, plantonista de primeira instância, em Miracema do Tocantins, suspendia a votação do requerimento, deixando clara a aplicação de multa, no valor de R$ 10 mil, para o caso do descumprimento da decisão.

A partir daí a prefeita teria convocado todo secretariado e escalões inferiores para superlotar, a partir das 18h a diminuta galeria e demais dependências da Câmara.

Embora a liminar, que de acordo com juristas especializados, pode ser cassada em qualquer momento, surgiu como um troféu, erguido ‘à lá Bellini’ provocando ovações e queima de fogos realizadas por funcionários e simpatizantes da atual administração.

Agora, fica no ar a pergunta: Tudo isso até quando ?
Faltando ainda quase três anos de mandato para atual gestão, sem a governabilidade que a Casa de Leis proporciona, caso os nove edis de oposição mantenham a predisposição adotada, o que vai ser de Miracema ? Seria uma nova pergunta.  



Celtins, uma vergonha para o Tocantins

Celtins, uma vergonha para o Tocantins

Tuesday, 07 de January de 2014, às 16h 52min
Celtins, uma vergonha para o Tocantins

A Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), responsável pela distribuição de energia elétrica no Tocantins, uma das empresas pertencentes ao Grupo Rede Energia, além de atuar no segmento de distribuição energia elétrica, também gera energia a partir de algumas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH's) localizadas no interior do estado. No entanto, grande parte da energia consumida pelo sistema da Celtins, é fornecida através das subestações da Eletrobrás/Eletronorte localizadas em Miracema do Tocantins, em Porto Franco (MA) e em Imperatriz (MA), além da Usina Hidrelétrica de Peixe Angical e da subestação da CELG localizada em Porangatu (GO).

A Celtins teve berço nascedouro em Miracema do Tocantins, em agosto de 1989, no mês seguinte foi adquirida pelo Grupo Rede Energia através de uma concorrência pública, no primeiro processo de privatização de uma companhia de energia elétrica já realizado no Brasil.

A empresa que teria que ser motivo de orgulho para o Tocantins, ao longo desses quase 25 anos, transformou-se numa vergonha para os tocantinenses.

Um dos 139 municípios que mais sofre com descasos, desrespeitos e abusos, Miracema do Tocantins, serviu de ventre para nascer a Celtins.

A ingerência absorveu a empresa que deixa aflorar a má qualidade dos serviços de sua empresa terceirizada na primeira capital, caracterizada por ações repudiantes no trato com os consumidores que pagam uma das contas de energia elétrica mais cara do país.

De acordo com Frederico, supervisor de área da Enecol/Araguaína, empresa terceirizada da Celtins, “as pessoas prejudicadas devem fazer a denuncia por escrito na Celtins, que eles mandam pra gente”, informou, tentando justificar o desconhecimento do que acontece em Miracema, principalmente porque a sede da terceirizada é em Araguaína.

A Celtins atende a mais de 478.000 clientes em todo o estado e sua atuação é questionada pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor que entrou com processo administrativo coletivo contra a empresa, que também já foi condenada a devolver R$ 19 milhões ao governo, referente a recursos retidos, a partir de contrato que permitia que o Estado oferecesse ações próprias como garantia de pagamento do financiamento de R$ 82 milhões para a realização do Reluz - Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente - (o programa previa a troca de lâmpadas normais pelas do tipo LED e a ampliação da rede elétrica).

Também o Sindicato dos trabalhadores em Eletricidade do Tocantins (Steet) acionou a justiça contra a Celtins em causas trabalhista já transitado em julgado no Tribunal Superior do Trabalho (TST), solicitando o bloqueio de R$ 15 milhões para pagar funcionários (Trata-se de uma ação coletiva movida em 2008 por mais de 800 trabalhadores contra a Celtins, para pagamento de diferença de periculosidade), entre outras agruras.

Por fim, agora sob intervenção federal, a Celtins paga parte de seus pecados administrativos, mas mantém vínculos com empresas terceirizadas, que por desleixo ou omissão, agravam o já comprometido conceito da Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins.

Ainda bem que o interventor da ANEEL (Agencia Nacional de Energia Elétrica), Issac Averbuch informou, no entanto, que irá permanecer no Tocantins para gerir a empresa durante o período de intervenção federal. Para que as dívidas da Celtins sejam sanadas, o interventor da ANEEL destacou que a companhia poderá ser vendida por inteiro, ou em partes. Averbuch informou que esta negociação já vem sendo feita pelo grupo que administra a Celtins. A venda, no entanto, não é a única saída para a Celtins. Caso o atual grupo controlador consiga pagar as dívidas constantes, ele poderá reassumir o comando da empresa.

Entretanto terá que fiscalizar e cobrar os serviços prestados pelas empresas terceirizadas, para não mais acontecer descasos, como muitos cometidos pela empresa terceirizada na primeira capital, conforme conta o gerente da emissora de rádio AM de Miracema, Adalércio Rivera, quando na última sexta-feira, 3, um veículo caracterizado da Celtins, que “mal” atende os consumidores, levou dois funcionários da Enecol para realizar serviço no padrão da Rádio Cultura/O Jornal AM, aonde chegaram próximo às 12h. “Eles não quiseram fazer o serviço, alegando que era hora de almoço e não ganhavam extra para isso”, conta Rivera.

Na manhã do dia seguinte - sábado, 4 – sem agendamento, principalmente por ser uma emissora de rádio que atua 24 horas por dia, cortaram a energia do estúdio por 40 minutos, sem aviso prévio, o que inviabilizou a transmissão de um programa ao vivo, cujo momento estaria entrevistando o comandante da 6ª Companhia Independente da Policia Militar, Ten. Cel. Márcio Bandeira, agendada na semana anterior.

O fato gerou revolta na população e prejuízo financeiro (patrocinadores) à empresa de comunicação, além de constrangimento à autoridade policial e ao jornalista entrevistador, além de danos morais (credibilidade) à emissora de rádio.

È público e notório que a Resolução 456 da ANEEL protege o consumidor neste caso que exige programação para desligamento. Ainda o Código de Defesa do Consumidor diz que os órgãos públicos são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes e seguros, conforme estabelece a Resolução nº 061, de 29/04/2004, e alterada pela Resolução nº 414, de 09/09/2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, o ressarcimento de danos causados em equipamentos elétricos.

Nossos mortos... nossa história

Nossos mortos... nossa história

Sunday, 03 de November de 2013, às 20h 01min
Nossos mortos... nossa história

Foto:JCA/MIRA (Arquivo)


Cemitério Municipal São João Batista, em Miracema


.
. Neste Dia dos Mortos, Finados para nós outros, como faço todos os anos aqui em Miracema, desde que perdi meu pai no Rio de Janeiro em 2005, caminho por entre as catacumbas onde estão plantados saudosos homens e mulheres que em suas passagens pela vida ajudaram a escrever a história de Miracema.
Alguns conheci nestes vinte e poucos anos que tenho de Miracema; muitos conheci apenas a história e os exemplos. Com este último baluarte da política miracemense, exercida com louvor, o velho Bona (Boanerges Moreira de Paula), como se referia ao pai seu filho Carlito - injustiçado pelo preconceito e ingratidão de uma massa ignorante e de manobra, que decide o destino de uma cidade que só quer brilhar no céu do Tocantins - percebi que a honestidade politica existe, quando o homem que a exerce é do bem.
Vi o primeiro prefeito nomeado, Nereu Vasconcelos, em sua lápide, no sono eterno de quem fez sua parte.
Vi o primeiro prefeito eleito, Eurípedes Coelho, acompanhando a história que seguiu escrita por sucessores contínuos e mais tarde repetidos, adormecido também naquela casa de repouso absoluto e definitivo.
Passei pelo túmulo de Sebastião Borba, prefeito da era primeira capital, no descanso em paz com sua esposa Neusa Borba.
Entre muitas outras edificações que abrigam corpos de almas imortais, como os casais Chico e Úrsula Coelho, Oscar Sardinha Filho e Mirtes Giglio, Dorival e sua filha Kamylla, Augusto Pinheiro que glorificou a OAB, Raimundo Bela, o vereador quase prefeito e Boanerges, o prefeito perfeito de três mandatos, entre outros.
Varri o cemitério com meus pés calçados e fui batê-los no chão do quintal da Catedral Santa Terezinha, onde prolonguei meu pesar no local onde descansam em paz, Dom João José, o bispo de Miracema que sucedeu o saudoso Dom Jaime Collins e antecedeu Dom Philip Diekmans, ao lado do homem bom: padre Cícero José de Sousa.
Minhas orações aprofundaram com minhas lágrimas um sentimento de agradecimento pelas páginas por eles escritas na história de Miracema.
Viajei com os conhecidos de vida e de história na carruagem da saudade e voltei á realidade com a sensação de que, eles, de onde estiverem, continuam fazendo tudo pela cidade que amaram, através daqueles que vêm seguindo seus exemplos, mesmo à despeitos daqueles que não honram pai e mãe, provocando o afundamento no poço do caos, jogada, no mínimo, nos últimos cinco anos e meio. Amém!




















































Anterior 1 2 3 4 5 6 7 8 Próximo 

Mais vídeosVideo Mira

COMO SURGIU O DIA DA MENTIRA - 1º DE ABRIL

Neste vídeo trazemos um breve resumo sobre a historia do DIA DA MENTIRA, como surgiu?quando? e por que? ASSISTA E CONFIRA NO VÍDEO!!!

O porque muitos chamam o dia 1º de abril por este titulo. E NÃO SE ESQUEÇA a mentira e algo terrível e desagrada a DEUS!!! (PROVÉRBIOS 12:22)

Comente

  • deu na imprensa
    21/03/24 11h02
    - Estadão destaca que o setor agropecuário negocia com o Ministério da Fazenda a antecipação de uma fatia do Plano...
  • deu na imprensa
    21/03/24 11h00
    O Globo informa que mesmo com a popularidade em queda e enfrentando dificuldades especialmente entre os evangélicos,...
  • deu na imprensa
    21/03/24 10h59
    José Wagner Praxedes fez uma apresentação da relação da Corte com o Museu Histórico do Tocantins Dentro da...
VER TODOS OS COMENTÁRIOS

Galeria de Eventos

Jornal Impresso

Em Breve
2010 c Mira Jornal. Todos os direitos reservados.