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Fonte: http://www.miratocantins.com.br/noticia.php?l=874064d3228e0edb61c4e8d2f3fb7b10

2 anos e 11 meses sem justiça: Mistério continua e se aproxima dos 3 anos sem elucidação

30/07/2021 06:08:38


2 anos e 11 meses sem justiça: Mistério continua e se aproxima dos 3 anos sem elucidação

Diante de uma investigação protelada pelo tempo, a maioria esmagadora dos miracemenses continua incrédula com a Justiça tocantinense, que submeteu a investigação do bárbaro crime que tirou a vida do então jovem prefeito de Miracema do Tocantins, como era conhecido Moisés as Sercon, de 44 anos,
sob justificativa de investigação sigilosa, resguardado informações, mas deixando subentendido um suposto crime com motivação política.


Apesar da prisão de um suspeito de ter assassinado o prefeito em 30 de agosto de 2018, fato ocorrido há alguns meses, em São José do Xingu/MT, a Policia Civil não informa a versão do preso, tampouco porque não foi ainda recambiado para prisão tocantinense.

O crime que neste 30 de julho completa exatos 2 anos e 11 meses sem elucidação, vem demonstrando que no mais novo estado brasileiro, ‘o crime pode compensar’, em plena era tecnológica, onde câmeras, computadores e quebra de sigilo de redes sociais, indiciam quaisquer mobilidades.

Basta observar que a primeira capital do Tocantins, foi uma das primeiras cidades a contar com um centro de monitoramento, incrementado pelo próprio prefeito Moisés Costa, com aquisições de câmeras, equipamentos e concessões diversas, inclusive de servidores.

Embora a maioria da população continua incrédula, a viúva e familiares de Moisés da Sercon, assassinado dia em pleno exercício do cargo para o qual foi eleito com mais de 84% dos votos, permanece acreditando que logo terá a noticia identificando autoria e mandante do crime que comoveu Miracema, abalou o Tocantins e indignou o Brasil.

O CRME
Num inesquecível 30 de agosto de 2018, ainda pela manhã, o então prefeito da primeira capital do Tocantins, conhecido por Moisés da Sercon, em sua caminhonete, seguiu para a cidade vizinha (a 22 km) Miranorte, onde deixou funcionários num posto de combustível (cliente de seu escritório de contabilidade) e chegou à prefeitura daquela cidade, onde conversou com o gestor e teria saído rumo ao posto pegar os funcionários para retornar à Miracema do Tocantins. Estes teriam esperado Moisés por muito tempo, sem que tivessem noticias dele.

Já na metade do dia veio a noticia estarrecedora: Moisés foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, dentro de sua caminhonete, numa estrada vicinal entre Miranorte e Rio dos Bois.

O desespero da família e a comoção popular se estampavam na primeira capital, enquanto a pergunta que nunca calou, ecoava em todos os cantos do município e do estado: Quem e por que matou Moisés?
Por José Carlos de Almeida