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Fonte: http://www.miratocantins.com.br/noticia.php?l=bbaa09e3446c1d44e23fd126e1662f4c

Pré-campanha afunila processo político em Miracema do Tocantins

16/08/2020 01:00:44

Convenções partidárias começam em 31 de agosto e registros de candidaturas vão até 26 de setembro.

A primeira capital do Tocantins, prestes a completar 72 anos de emancipação política dia 25 de agosto, ainda guardando forte comoção devido o assassinato do então jovem prefeito de 44 anos, Moisés Costa/MDB, próximo a completar dois anos sem elucidação, afunila seu processo político vislumbrando três candidaturas para administrar o município.

Como se sabe, o grupo que elegeu o então prefeito Moisés da Sercon, como era conhecido, sofreu rachadura fulminante, quando o então vice-prefeito Saulo Milhomem/então PRTB, assumiu o Executivo Municipal. O desentendimento provocou ‘debandadas’ e demissões, bifurcando para dois grupos opostos que se digladiam pelas redes sociais, esquecendo que um dia já foram ‘juntos e misturados’.

Dessa implosão surgiram, a já esperada candidatura a reeleição do atual gestor e a aclamada candidatura do símbolo maior deixado por Moisés: sua esposa Camila Fernandes/sem partido.

Por outro lado, uma dúvida atroz, gerada pela incerteza da candidatura do ex-prefeito Júnior Evangelista/PSC, comprometia o aglutinamento de ‘simpatizantes não Saulo e não Camila’, até que o também ex-deputado estadual decidiu não confrontar a justiça e refluiu de sua pré-candidatura, oportunizando a vereadora de seis mandatos, Maria Bala/PTB, se declarar candidata. 

Faltando menos de duas semanas para inicio do período de convenções e registros de candidaturas, os três grupos, encabeçados por Saulo Milhomem/PP, Camila Fernandes/Sem Partido e Maria Bala/PTB, anunciam chapas completas de postulantes às onze cadeiras da Câmara de Vereadores, mas apenas Maria Bala teria anunciado seu candidato a vice-prefeito: Professor Bernardo Kleppa/PTB. Vale lembrar que Maria Bala tem se definido como opositora ao atual gestor.

O grupo do prefeito, supostamente, não discute publicamente o nome de quem comporia a chapa como vice-prefeito, mas deixa escapar especulações de correligionários, simpatizantes à nomes como Fred, Moadir, Neirisvan e Júnior Noleto.

 Já o grupo que referenda Camila Fernandes, dispõe também de diversos nomes postulantes a vice-governadoria municipal como, o vereador reeleito e também reeleito presidente da Câmara Municipal, Edilson Tavares, o ex-procurador do Município, advogado Flavio Suarte, o assessor do ex-governador Marcelo Miranda, Bento Alves, e o ex-comandante da 6ª Cia. Independente da Policia Militar, Coronel Márcio Bandeira, estes pela legenda MDB. Pela legenda SD, o empresário Aprijo Ribeiro, que teria desistido da candidatura a vice num depoimento pelas redes sociais, segundo uma fonte, teria refluído e mantido sua postulação.

Cabe observar que Camila Fernandes não é filiada a nenhum partido político, por ser militar ativa, destarte, proibida pela legislação eleitoral até a convenção partidária lavrada em ata. A partir do registro da candidatura deverá optar por uma legenda por conformidades com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Vale lembrar que, não existe impedimento para composição de candidatos majoritários, titular e vice, da mesma legenda, chamada popularmente de ‘chapa puro-sangue’. O que predomina é o pontencional do escolhido agregar votos e valores. Por outro lado, ao escolher um vice não agregador e rejeitado, potencialisa o risco de insucesso no pleito majoritário.
Pronto ... Falei !