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Policia

2020 termina sem elucidação do bárbaro assassinato de Moisés da Sercon

30/12/2020 16h38

Foto: Divulgação
Morto em 2018, aos 44 anos e em pleno exercício do mandato concedido por mais de 84% dos eleitores da primeira capital do Tocantins, Moisés (da Sercon) Costa, revive a cada dia 30, nas saudosas lembranças de um povo que o idolatrava politicamente.

Após sua morte, provocada por seqüestro, tortura e um tiro fatal na cabeça, a policia civil assumiu a investigação, que caracterizou como ‘segredo de justiça’, provocando indignação e sofrimento a parentes e amigos, sem apresentar culpados.

Foram descartadas as possibilidades de suicídio, latrocínio, e até crime passional, porém as circunstâncias do crime convergem para crime com conotação política.

Nesta quarta-feira, 30, completam 2 anos e 4 meses do brutal assassinado - ocorrido em 30 de agosto de 2018 – ainda sem elucidação.

Além das promessas da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP TO), com projeções de elucidação para prazos não acontecidos, a informação de que ‘a autoria seria de quem conhece o trabalho da policia e pericia’ fomentou especulações que pairam nos cantos da cidade.

Conforme falou ao mirajornal.com Fidel Costa, irmão mais velho de Moisés, num regular contato semanal que faz com delegados da SSP TO, “Eles afirmam que foi formada uma equipe que atua exclusivamente no Caso Moisés”, disse, acrescentando que as investigações estão progredindo, mas que não poder adiantar informações “porque o caso está sob segredo de justiça”, para não cometer injustiça ou alertar investigados.

Ainda em meados deste ano a SSP TO divulgou em nota que “A Segurança Pública ressalta que homicídios são, em geral, casos complexos, que muitas vezes levam tempo para serem elucidados a contento. Ainda assim, o trabalho é incansável, como demonstram os números da 1ª DHPP. Somente neste primeiro semestre de 2020, a Divisão instaurou 114 inquéritos e finalizou 55. Em 2019, foram 174 inquéritos instaurados e 64 finalizados. Entre os casos solucionados, citamos o latrocínio da empregada doméstica Leidiene Pacheco, morta em setembro de 2018, e o homicídio do empresário Elvisley Costa, em janeiro deste ano.

Em nome da 1ª DHPP de Palmas, o delegado-chefe Guido Camilo Ribeiro, reforça sua solidariedade para com a família do prefeito Moisés Costa. Informa, porém, que todos os inquéritos que tramitam na Divisão são prioridade. Afirma que entende a dor da família do prefeito e lembra que essa mesma dor é compartilhada por outras tantas famílias que também esperam a solução dos homicídios de seus entes queridos.

Apesar do sigilo das investigações respectivas, a SSP-TO Informa que a família do prefeito Moisés Costa será recebida em audiência na Delegacia-Geral da Polícia Civil para ratificar uma vez mais, entre outros, seu compromisso com a conclusão técnica do inquérito policial que apura o caso, dentro do tempo estritamente necessário para que as diligências sejam realizadas a contento.

A SSP-TO lamenta a dor das famílias tocantinenses que perderam seus entes queridos para a violência, e trabalha para dar a todas elas a melhor resposta estatal possível, apontando de forma cabal os responsáveis por tais crimes, sem qualquer tipo de discriminação ou privilégio, e valendo-se sempre dos melhores recursos disponíveis para a realização deste trabalho”.

  

   

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