Um ano e onze meses sem Moisés da Sercon; Justiça de Miranorte já teria deliberado sobre o caso.
30/07/2020 00h03
Quando se completa um ano e onze meses, nesta quinta-feira, 30, sem que a Justiça do Tocantins tenha elucidado o assassinato de Moisés Costa da Silva, familiares e amigos do então prefeito de Miracema do Tocantins, executado supostamente à ‘queima-roupa’ dia 30 de agosto de 2018, estão organizando uma grande manifestação daqui um mês, quando o crime poderá completar dois anos sem a desejada e necessária justiça.
Agora são exatos 696 dias de agonia. “Agonia dor e saudade” é a palavra de ordem da maioria da população da primeira capital do Estado. Um ano e nove meses sem que a justiça do Tocantins apresente o autor e a motivação do crime que tirou a vida de um jovem prefeito, Moisés da Sercon/MDB, como era conhecido, o prefeito eleito por mais de 84% dos votos da primeira capital do Estado, aos 44 anos de idade.
Embora a investigação esteja em segredo de justiça, conforme afirmam os delegados encarregados pelo inquérito, o mirajornal.com apurou que o juizado do município de Miranorte, onde aconteceu o crime, já teria deliberado parecer sobre o inquérito formalizado através da investigação do crime e que a Policia Civil já estaria dando prosseguimento a complementação e consequentemente a elucidação do caso.
Conforme já informado pelo mirajornal.com, o inquérito feito pela Policia Civil, teria sido encaminhado para o Tribunal de Justiça (TJ), que por sua vez, segundo a fonte, remetido para a Comarca de Miranorte, a qual teria retornado para o TJ, onde teria sido deliberado por desembargadores e reenviado ao juizado daquele município. Este, por fim, já teria deliberado, encontrando-se agora sob procedimentos na Secretaria de Segurança Pública, conta a fonte.
Arquivo MIRA
Moisés da Sercom com sua esposa Camila Fernandes, sempre ovacionados pela população miracemense
ENTENDA
O então prefeito de Miracema do Tocantins, Moisés da Sercon, foi assassinado com requinte de crueldade numa estrada vicinal após, supostamente, ter sido seqüestrado quando saia da prefeitura de Miranorte, a 22 km da cidade que administrava desde 1º de janeiro de 2017.
Para a família e pessoas ligadas ao prefeito a motivação do crime é óbvia: Moisés interrompeu um ciclo alternativo na política do município; realizou obras prometidas há décadas em palanques; transformou dívidas de fornecimento e distribuição de água, em ampliação da rede, canalização de água e esgoto e pavimentação asfáltica, para todos os setores da cidade, iniciada pelo setor Santa Filomena; acionou judicialmente e conseguiu, sob penhora, maquinas e veículos, como garantia de tributos municipais não recebidos; e combateu e renegociou dívidas trabalhista deixadas, através de ONGs (Organização Não Governamental), outrora integradas à administração municipal; entre outros fatores em investigação.
Embora com residência própria em Miracema do Tocantins, Moisés da Sercon era ainda proprietário de um escritório de contabilidade (Sercon), mas o crime teria ocorrido na divisa entre Miranorte e Rio dos Bois, onde o corpo foi encontrado dentro de sua caminhonete com perfuração de bala na cabeça, razão pela qual a investigação teria base investigativa na cidade da ocorrência e em Palmas, sede estadual da Policia Civil.
(Da Redação/MIRA Jornal)
Agora são exatos 696 dias de agonia. “Agonia dor e saudade” é a palavra de ordem da maioria da população da primeira capital do Estado. Um ano e nove meses sem que a justiça do Tocantins apresente o autor e a motivação do crime que tirou a vida de um jovem prefeito, Moisés da Sercon/MDB, como era conhecido, o prefeito eleito por mais de 84% dos votos da primeira capital do Estado, aos 44 anos de idade.
Embora a investigação esteja em segredo de justiça, conforme afirmam os delegados encarregados pelo inquérito, o mirajornal.com apurou que o juizado do município de Miranorte, onde aconteceu o crime, já teria deliberado parecer sobre o inquérito formalizado através da investigação do crime e que a Policia Civil já estaria dando prosseguimento a complementação e consequentemente a elucidação do caso.
Conforme já informado pelo mirajornal.com, o inquérito feito pela Policia Civil, teria sido encaminhado para o Tribunal de Justiça (TJ), que por sua vez, segundo a fonte, remetido para a Comarca de Miranorte, a qual teria retornado para o TJ, onde teria sido deliberado por desembargadores e reenviado ao juizado daquele município. Este, por fim, já teria deliberado, encontrando-se agora sob procedimentos na Secretaria de Segurança Pública, conta a fonte.
Arquivo MIRA
Moisés da Sercom com sua esposa Camila Fernandes, sempre ovacionados pela população miracemense
ENTENDA
O então prefeito de Miracema do Tocantins, Moisés da Sercon, foi assassinado com requinte de crueldade numa estrada vicinal após, supostamente, ter sido seqüestrado quando saia da prefeitura de Miranorte, a 22 km da cidade que administrava desde 1º de janeiro de 2017.
Para a família e pessoas ligadas ao prefeito a motivação do crime é óbvia: Moisés interrompeu um ciclo alternativo na política do município; realizou obras prometidas há décadas em palanques; transformou dívidas de fornecimento e distribuição de água, em ampliação da rede, canalização de água e esgoto e pavimentação asfáltica, para todos os setores da cidade, iniciada pelo setor Santa Filomena; acionou judicialmente e conseguiu, sob penhora, maquinas e veículos, como garantia de tributos municipais não recebidos; e combateu e renegociou dívidas trabalhista deixadas, através de ONGs (Organização Não Governamental), outrora integradas à administração municipal; entre outros fatores em investigação.
Embora com residência própria em Miracema do Tocantins, Moisés da Sercon era ainda proprietário de um escritório de contabilidade (Sercon), mas o crime teria ocorrido na divisa entre Miranorte e Rio dos Bois, onde o corpo foi encontrado dentro de sua caminhonete com perfuração de bala na cabeça, razão pela qual a investigação teria base investigativa na cidade da ocorrência e em Palmas, sede estadual da Policia Civil.
(Da Redação/MIRA Jornal)
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