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Religião

Religiosas de Assunção, fundadora do Colégio Tocantins comemora 182 anos neste 30 de abril

30/04/2021 20h18

As Religiosas de Assunção são uma congregação religiosa católica fundada em Paris por Maria Eugênia Milleret em 1839.

Neste dia 30 de abril de 2021, comemora-se 182 anos da Congregação das Religiosas da Assunção no mundo, 110 anos de Assunção no Brasil e 59 anos de Assunção presente em Miracema através do Colégio Tocantins - CT. 




Foi beatificada por Paulo VI (1975) e canonizada por Bento XVI (2007).

"Um dos pilares de sua atuação é buscar transformar a sociedade através da educação. No início eram apenas cinco jovens religiosas, mas a congregação se espalhou por vários países da Europa, África, Ásia e Américas. Sua fundadora dizia que a fé em Jesus as impelia a amar o mundo e todos os seus povos.".

No Brasil dirigem o Colégio Assunção em Itapaci, o Colégio Assunção em São Paulo e o Colégio Tocantins em Miracema.

Maria Eugênia é mestra espiritual, mas também pedagoga. Seu projeto educativo nasce de uma dupla visão: o Reino de Deus, criador e fim do homem e de todo o universo, de um lado; e de outro, uma sociedade cristã na qual Deus seja conhecido, amado e servido. Maria Eugênia dá muita importância à formação da inteligência iluminada e guiada pela fé.

Com efeito, a inteligência tenta compreender os acontecimentos, as situações, os desafios; consequentemente, a fé ajuda a julgar tudo segundo os critérios evangélicos do amor, da vida, da justiça, do Reino e, finalmente, a escolher.

A educação que propõe Maria Eugênia de Jesus se orienta para a transformação da pessoa inteira e favorece a liberdade, deixando a cada uma seu caráter particular segundo o projeto de Deus sobre ela.

O dia de Santa Maria Eugênia de Jesus – Fundadora da Congregação das Religiosas da Assunção,
é comemorado dia 10 de março.

Ana-Eugenia Milleret nasceu em 1817 em Metz (França). Dotada de grande sensibilidade, gentileza, generosidade e retidão, recebe de sua mãe uma educação que lhe confere um caráter forte e a vida familiar, desenvolve nela uma curiosidade intelectual, um interesse pelas questões sociais, uma amplitude de olhar que a colocará a serviço do reino.

Na sua primeira comunhão teve uma forte experiência mística na qual emergiu a sua vocação e muitos elementos do nosso carisma. Só mais tarde compreendeu o significado profético dessa experiência.

Aos 19 anos, assiste às Conferências da Quaresma na Catedral de Paris, pregadas pelo Padre Lacordaire. Este dominicano, reformador da sua ordem na França, foi animado pela visão de uma Igreja renovada que deveria desempenhar um novo papel no mundo, entende o seu tempo e quer mudá-lo. Ele conhece as perguntas e aspirações dos jovens, seu idealismo e sua ignorância sobre Cristo e a Igreja. A sua palavra chega ao coração de Ana-Eugenia, responde às suas próprias perguntas e desperta nela uma grande generosidade.

Ela, “SEM MEDO”, valente e decidida, arriscou tudo e pôs a sua vida ao serviço de Deus e do Evangelho, fundando, naquela época também difícil, uma Congregação de religiosas, de mulheres valentes que, desde então e a seu exemplo, Elas deram a vida a Deus e à Igreja, sem reservas, para amar e servir a partir daí.

“Senti-me realmente convertida, escreve Ela, tive o desejo de dar todas as minhas forças, ou melhor, todas as minhas fraquezas, a esta Igreja que desde então me pareceu ser a única que possuía o segredo e o poder do bem aqui abaixo de Deus."

Pertencer à família Assunção é fazer parte do mundo e da sociedade sonhada por Santa Mª Eugenia, é procurar continuar o seu trabalho e colaborar para que a herança recebida continue a multiplicar-se e a frutificar, sem esquecer de que, como dizia Nossa fundadora: “tudo vem de Jesus Cristo, tudo pertence a Jesus Cristo e tudo deve ser para Jesus Cristo”.

A espiritualidade da Assunção traça um caminho particular de santidade. Somos chamados a viver o que já somos, porque o Deus Santo nos fez em Cristo “santos e irrepreensíveis pelo amor” (Ef 1,2), portanto devemos nos comprometer-nos neste processo porque “é uma loucura não ser o que se é com o máximo de plenitude possível"[L. VIII, 1563].
María Eugenia de Jesús faleceu em 10 de março de 1898.
  (Com informações do Willipédia)

   

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