Parceria entre Ministério e Universidade Federal do Tocantins vai beneficiar 1200 mulheres; Também serão ofertados cursos em Dianópolis e Miracema do Tocantins

Mais de R$ 500 mil serão investidos por meio do Projeto Qualifica Mulher, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), na capacitação profissional de 1.200 mulheres em situação de vulnerabilidade social no Tocantins (TO). A parceria da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH) com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) vai beneficiar mulheres com idades entre 22 e 55 anos, por meio de 11 cursos.

"Estamos trabalhando de forma regionalizada para que a política pública de fato possa beneficiar todas as mulheres. A parceria com a Universidade do Tocantins nos permitirá atender as mulheres justamente neste momento em que os impactos da pandemia exigem ações imediatas", afirmou a titular da SNPM, Cristiane Britto.

A pró-reitora da UFT, Maria Santana, concorda. "O foco é trazer autonomia a essas mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade social, dando atenção especial às quilombolas, ribeirinhas e periféricas", completou.

Inscrições

As mulheres interessadas deverão ficar atentas à divulgação da abertura das inscrições de cada curso em seu município ou em sua comunidade. A divulgação será feita por meio do site oficial e redes sociais da UFT e em cada município, por meio das secretarias de desenvolvimento e dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).

No início de fevereiro serão abertas, em algumas localidades, as inscrições para dois cursos, sendo "Informação, motivação e valorização da Mulher" e o curso de "Empreendedorismo, Governança, Associativismo e Cooperativa". Haverá 300 vagas disponíveis para esses cursos, que serão realizados de março a junho de 2021.

Nesse período, as inscrições serão abertas nos municípios de Araguatins (TO) e Palmas (TO) e nas comunidades quilombolas: Barra da Aroeira, em Santa Tereza do Tocantins (TO); Comunidade Quilombola Lagoa Da Pedra e Comunidade Quilombola Kalunga, em Arraias (TO); e Ilha De São Vicente, em Araguatins (TO).

A partir de junho, serão abertas as inscrições dos demais cursos, que deverão ter início no mês de agosto. São eles: criação de galinhas orgânicas; design de biojoias; curso de gastronomia local; quintais produtivos: plantas e comidas medicinais; produção de doces com frutos do cerrado; corte e costura; educação financeira; produção de derivados de leite; artesanatos: com frutos/sementes do cerrado, recicláveis: tecido, madeira e MDF.

Além dos temas específicos, todos os cursos abordarão motivação e autoestima, leitura, saúde e direito da mulher. Haverá discussões sobre as formas de prevenção da violência contra a mulher e sobre a cultura empreendedora. O objetivo é buscar contribuir para a ampliação das possibilidades de geração de trabalho e renda, a elevação da autoestima e a melhoria de suas condições de vida.

Além das localidades já citadas, também serão ofertados cursos em Dianópolis e Miracema do Tocantins. Em caso de dúvidas, as mulheres interessadas podem enviar um e-mail para [email protected], coordenação do projeto.

Para dúvidas e mais informações:
[email protected]
(Da Ascom MMFDH